sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O capitalismo a nossa cobra

Há uns dias atrás um apareceu um video de um corretor da bolsa na tv e tambem pela net. Dizia o sr que quem mandava o mundo não eram os governos mas sim corretoras, que estava contentissimo com a crise porque ganhava dinheiro e coisas do estilo. Ficou meio (mais de meio) mundo escandalizado...
Não percebi porquê, desculpem lá, mas foi porque tomaram consciencia do facto ou porque alguem o disse na tv? Alguem duvida ainda que é o Capitalismo que manda nisto????

O mês de Outubro é o mês da revolta e começa já amanhã!
Não fiques em casa!


A cobra tem olhos de vidro,
A cobra vem e fica preso numa vara
Com seus olhos de vidro numa vara
Com seus olhos de vidro.

A cobra caminha sem patas,
A cobra esconde-se na erva
Anda escondida na erva
Caminhando sem patas.

Mayombe bombe, Mayombe
Mayombe bombe, Mayombe
Mayombe bombe, Mayombe.

Tu dás-lhe com o machado e morre
Dá-lhe já!
Não lhe dês com o pé que te morde
Não lhe dês com o pé que se vai embora

Sensemayá cobra, Sensemaya,
Sensemayá com os olhos, Sensemaya,
Sensemayá com a língua, Sensemaya,
Sensemayá com a boca, Sensemaya.

A cobra morta não pode comer,
A cobra morta não pode assobiar,
Não pode andar, não pode correr.
A cobra morta não pode ver,
A cobra morta não pode beber.
Não pode respirar, não pode morder.

Mayombe bombe, Mayombe
Sensemayá a cobra.
Mayombe bombe, Mayombe
Sensemayá sem se mover.
Mayombe bombe, Mayombe
Sensemayá a cobra.
Mayombe bombe, Mayombe
Sensemayá, morreu!


A Letra é do poeta cubano Nicolás Guillen, foi musicada pelo musico mexicano Revueltas. Aqui é interpretada pelo grupo chileno Inti-illimani, um dos grupos musicais criados durante o periodo de Allende.
Com mais de trinta anos, Inti-illimani continuam activos e a ser dos grupos mais conhecidos de musica folclorica e revolucionaria da America Latina!


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