segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A Imagem Conveniente
Todos os homens têm com os mesmos direitos perante a lei.
Todos à nascença trazem consigo um livro de senhas, que ao longo da vida vão trocando por direitos e oportunidades, se tiverem sorte e juizinho vão agarrando as oportunidades e com elas adquirindo direitos, podem assim, se a coisa der para o torto utilizar os direitos em carteira e apropriarem-se desta forma das oportunidades dos outros.
Caso tudo corra de feição fazem um plano direitos reforma, ou então depositam os direitos numa conta aberta em nome dos filhos, a conta certificado mercado. Dessa forma quando os petizes vierem ao mundo, além das senhas garantidas à nascença têm ainda uma série de direitos e oportunidades a capitalizar juros: "os social class bounds"
É claro que existe sempre o reverso da medalha. Quem é azarado ou desatento, depressa gasta as suas senhas.
Então para sobreviver tem de pedir oportunidades emprestadas precisamente àqueles que as têm em carteira.
Esse empréstimo e os respectivos juros são pagos em direitos. Se a coisa está mesmo complicada, a solução será pedir mais um empréstimo dando como garantia as senhas futuras dos seus próprios nascituros.
Como vêem, com boa vontade e um pouco de imaginação tudo se consegue.
O problema são as desigualdades sociais. É que com os direitos e as oportunidades concentrados na mão de uns poucos, passa a haver escassez no mercado e a coisa entra em parafuso.
Aí a única solução é investir numa Revolução cujo desenrolar se possa ter sob controlo. Tem os seus riscos, mas há muitos exemplos bem sucedidos.
domingo, 30 de outubro de 2011
O Monólogo de Tântalo
sábado, 29 de outubro de 2011
“Há muitos países que só têm 12 vencimentos”, diz Miguel Relvas - Economia - PUBLICO.PT
diz Miguel Relvas -
Quando é ocupado por gente com cabeça...enfim...admite-se.
Quando é gente desta. Está tudo dito.
Conseguiu descobrir que a Noruega faz parte da União Europeia!!! Vindo de um licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela ilustre Universidade Lusófona...no longínquo ano de 2007...é obra. E inteligência e um exemplo de rigor.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Mínimo dos mínimos
Suíça - 2.916,00
Luxemburgo - 1.757,56
Irlanda - 1.653,00
Bélgica - 1.415,24
Holanda - 1.400,00
França - 1.377,70
Reino Unido - 1.035,00
Espanha - 748,30
Portugal - 485,00
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Fundação da trafulhíce
A Fundação Mário Soares vai receber, este ano, pelo menos 64.825€ de apoio financeiro da vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Para além dos 50 mil euros anuais que "o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à Fundação Mário Soares, acrescem mais 14.825€, propostos pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.
O protocolo entre o Município de Lisboa e a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de 44.000 euros, foi assinado a 7 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara, Jorge Sampaio, vigorando durante 10 anos, ou seja, até 2015. Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela Fundação".
fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/64-mil--para-a-fundacao-mario-soares
Ai Que Pena
Campo aberto e Sol na perpendicular.
Sobro, azinho, azeite e gado asinino
vacas e bois, carneiros e coelhos
e lebres e javalis e porcos;
pretos e dos outros.
Milhafres, águias e cegonhas, gaios, pintassilgos e tentilhões,
Corvos e cucos.
Água
muita água nas represas, rios, ribeiros e barragens
até nas charcas
Tudo isso mais o Sol
sempre na perpendicular
mesmo no inverno
com um frio de rachar.
Gente cada vez menos…
Alguns, poucos
com a vida
Na perpendicular…
WTF!?
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A Espuma do Mundo
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O Geringonçoscópio do Sr. Azeite Virgem
domingo, 23 de outubro de 2011
será isto uma revolução
meteram-nos medo lembras-te quando foi
havia sol havia chuva havia tudo com fartura liberdade intensidade cantigas força aventura
vivíamos todos num submersível vermelho claro que naquele tempo não havia escuro
tínhamos muitas verdades cada um tinha a sua sabíamos disso e isso estava longe de ser um problema
mas meteram-nos medo lembras-te quando foi
éramos lutadores tomávamos partido dávamos a cara e o peito e a alegria à força libertadora que emergia fomos parvos fomos traídos fomos os disponíveis e chegámos a acreditar na poesia
alistem-se diziam eles com as suas bandeiras gente de acção gente de ideais organizemo-nos irmãos e a primeira perda foi a alegria pirâmide acima pirâmide abaixo deixa dormir as múmias não as acordes com as tuas ideias não incomodes o patamar de cima
depois meteram-nos medo já não me lembro quando foi
mas antes ainda tivémos tempo para ver lentamente evaporar-se a última molécula de agá dois ó das carnes ressequidas do nosso faraó
fui parvo fui traído não me apanham noutra a minha cara não a dou a nada nem a ninguém é só para mim não quero saber meto-me em casa suspiro ai jesus porque sinto eu ainda esta angústia aqui dentro onde vou eu guardar que não se estraguem o peito e a alegria
a tristeza não nos deu força assim como a austeridade não vai salvar a economia
mas o tempo passou por nós e por momentos foi nosso e nós que o tivemos onde o gastámos
fomos às compras fomos de carrinho e assistimos extasiados ao agigantar dos mercados e foi aqui que chegou o medo já me lembro foi tudo muito lento até parecia que não acontecia mas desaprendemos desensinaram-nos e com todo o prazer desligamo-nos pelas nossas mãos das nossas próprias armas da cultura da sabedoria da memória desligamo-nos simplesmente puff porque era doce fofinho e tinha estilo
vemo-nos agora tão ignorantes tão frágeis tão dependentes do pão prá boca presos pela barriga que escolhemos não ver a farsa descarada que nos domina
que fazer perante a performance mais farsola a que alguma vez os nossos eleitos já se atreveram os super farsolas eleitos que nunca nos representam e assim permanecem eleitos representantes dos outros dos que nos querem a trabalhar rápido muito e barato
isto faz algum sentido consegues ver a razão porque alimentas esta máquina que te prejudica
abro o armário visto o peito e a alegria e vou para a rua reencontrar pessoas
já chega
Um banco é um negócio.
Emprestar dinheiro um eufemismo.
Eles compram dinheiro barato e vendem-no caro. É disso que vivem, o resto é conversa.
Estão à toa com a Grécia porque foram buscar dinheiro a 1% e venderam-no n vezes mais caro.
Agora que se avoluma a hipótese de incumprimento arrancam os cabelos, rasgam as vestes e dizem que não, que não pode ser, que assim o seu negócio privado irá à falência, que o Sol deixará de nascer, o mundo de girar e que as gentes passarão a uivar, os lobos a miar, os leões comerão alface e os grilos esses, perderão as asas como as avestruzes e enfiarão a cabeça no buraco cósmico e não voltarão jamais.
Por que carga de água será um banco privado mais importante que a mercearia da minha rua? Porque passarão impunes os seus crimes, os seus desvios,a sua falta de ética e os do latoeiro não?
Quanto do nosso futuro entregamos já nas mãos de semelhante gente?
Juram-nos que não há alternativa, que sem eles não haverá salário, nem reforma nem farinha, nem pão; alguém acredita nisto?
Com eles haverá salário e reforma e pão? Haverá esperança para os nossos filhos?
Agora que lhes cheiro o medo percebo as suas fraquezas e sei e vejo claramente visto que não são as nossas.
Sempre edificaram no nada, castelos de nuvens, ventos, fogos fátuos e nós na cegueira que nos foi imposta, imaginamos e construímos e confiamos e abdicamos.
Agora que tal mudar?
sábado, 22 de outubro de 2011
Finalmente um debate conclusivo
Eh pá! É bom saber que a esquerda urbana está em cima dos acontecimentos, que os debates são esclarecedores, que existe de facto um latrinário contributo dos excelsos pensadores para a resolução dos problemas que vivemos; da tragédia que se avizinha.
Quando tiver os gorilas da polícia de choque à frente, já poderei fazer a síntese e ir descansadinho para o sofá da sala.
Graças a um e a outro mais ao séquito de ilustríssimos comentadores todos ficamos mais esclarecidos.
Grato pelo contributo integro-me no grupo dos estarolas e sigo de forma incondicional o revolucionário caminho.
Bem hajam!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O "Cratês" explicado às criancinhas.
Nuno Paulo de Arrobas Sousa Crato, parente ainda do 1º. Visconde da Luz, com IM, ou seja, comendador da Ordem do Infante, nunca se interessou na vida pelo ensino, ou pelos seus profissionais.
A maioria dos professores portugueses acreditou que o homem vinha mudar tudo. Não vem. O que Crato vem trazer é uma espessa ignorância misturada com uma peganhenta ideologia e uma boa dose de cinismo.
Crato é um matemática que terá vivido nos EUA e onde ensinou nalguns institutos tecnológicos da zona de Nova Jersey.
Durante anos escrevinhou umas coisas no Expresso onde misturava divulgação científica, dizem alguns ( parece que ganhou algumas distinções nessa área...) com a venda de uma ideologia importada das américas. Aliás, a propósito do Teorema de Fermat, conseguia terminar o artigo criticando o facilitismo, a ausência de exames, o laxismo do sistema.
A propósito de um matemático desconhecido lá conseguia falar do eduquês, dos exames, do facilitismo, da ausência de esforço, do laxismo do sistema.
Toneladas de tinta gastou com isto: o laxismo, a ausência de exames, o facilitismo e o eduquês. Tantas páginas que acabou ministro, depois de uma passagem pela Sic e pelo interessante programa onde pontificava como comentador, conjuntamente com o jornaleiro Crespo e e esse Jeremias moderno: o doutor, outras vezes professor, outras ainda ex-ministro, de vez em quando, fiscalista, Medina Carreira. Este, aliás, dos melhores entertainers da televisão portuguesa.
Crato inventou, pois, o "eduquês", a doença que corrói a educação em Portugal e que terminou com os exames, trouxe o facilitismo, o laxismo e...claro está...a ausência de exames.
Nisto se resumem as ideias de Crato para a educação.
Depois da imbecil MLR, o terreno estava adubado e pronto para este conjunto de ideias vazias, de ignorância sobre o que é a escola, sobre a sociedade que a escola deve servir...enfim..sobretudo o que interessa.
Espessa ignorância e peganhenta ideologia. Sobre a ignorância, estamos conversados. Maçarei os leitores mais tarde sobre a ideologia de Crato.
"000,1%"....
Temos Homem
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Tertúlias
A Presidente da Assembleia da República, quer promover tertúlias para aproximar os deputados do "cidadão comum".
Que ideia interessante! Os deputados a tomar a bica, num café perto de si, rodeados de cidadãos comuns, a falarem dos mais variados temas, todos irmanados do mesmo espírito.
As pessoas saberiam assim que os eleitos da nação, são gente como eles, de carne e osso (quem diria?) com os mesmos problemas, as mesmas dores nas costas, as idênticas pedras nos rins.
Isto aproximaria os cidadãos do Parlamento, levá-los-ia a encarar o trabalho esforçado dos legisladores sob uma perspectiva mais humana, comporia enfim o ramalhete da docilidade bovina que se pretende em tempos de crise.
Parece mesmo que se avançou com a primeira reunião político/tuperware no café "Martinho da Arcada", onde em tempos o Pessoa que, como se sabe, era muito dado a este tipo de manifestações, ia beber o seu absinto da ordem e escrever umas coisitas.
Não sei muito bem que cafés se seguirão, ou que restaurantes, nem sei se os deputados aparecerão numa carrinha de nove lugares ou num autocarro descapotável, se haverá mesas para a comunicação social, se a Fátima Campos Ferreira será convidada para moderar a tertúlia...
Também não faço ideia se a população em geral será convidada, se será admitido apenas o pessoal do bairro, se eventualmente poderão estar presentes apenas os vizinhos dos deputados...
Outra coisa será também o tema da tertúlia... pesca? caça? futebol? Teoria Geral do Direito Civil?
É de facto uma excelente ideia. Na sequência aliás das conversas em família que o Professor Doutor Marcello Caetano tinha com as câmaras da RTPreto e branco há uns anitos atrás, quando o Poeta ainda era o Camões...
de um dia para o outro
de repente comecei a cheirar mal dos sovacos foi de repente assim zás num piscar de olhos num momento cheirava bem e no momento a seguir já tresandava
de repente perdi a paciência foi de um dia para o outro deitei-me ainda a fazer um esforço acordei e estava tudo estragado
sem paciência e a cheirar mal vejo-me hoje a percorrer a minha cidade e vejo a minha cidade cada vez menos minha deixam-me cá estar apesar de cheirar mal
indignado finalmente ergo o punho na revolta
baixem os braços que cheira mal apela o ministro na televisão e penso o homem é capaz de ter razão
Mijam-nos em cima e dizem que é chuva
Será assim tão importante neste momento saber para onde vamos?
Ou será mais importante arrasar um paradigma sem sentido, velho de séculos, construído num pressuposto que já não existe?
Será que conseguiremos por muito mais tempo suportar uma sociedade do efémero, consumista, orientada para o lucro, em que a informação é secundarizada pela emergência da notícia? Em que a formação tomou a primazia, relegando a educação para um espaço minimalista?
Em que a saúde foi ultrapassada pelos cuidados médicos?
Em que a referência do tempo é o dinheiro?
Em que somos transformados em reprodutores que desmamam as crias e abdicam delas para as enfiar num espaço de formatação, de adequação ao mundo do trabalho, que por acaso se chama escola?
Uma sociedade em que vivemos aglomerados em colmeias, aos milhões, para estarmos mais próximos do trabalho?
Em que somos seriados, identificados por cartões plastificados que usamos para tudo?
Somos o chip que transportamos ou haverá mais vida dentro de nós?
Emoções?
Estamos agora no século XXI a regredir até ao obscurantismo medieval, feitos servos da gleba, a trabalhar para pagar dívidas que não criámos, consequência de produtos que não usamos, que não nos servem, mas que julgamos imprescindíveis para o nosso bem estar, somos autómatos, apenas antropomórficos, por vezes sentimos e revoltamo-nos, a maior parte das vezes retrocedemos porque nos impuseram a razão e nos fizeram esquecer que sentir é a essência da nossa humanidade.
Há mundos para além do medo, só os descobriremos se tivermos a coragem de rasgar os véus que nos cobrem a existência.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O jargão do BCE eo jargão dos sindicatos
A entrevista deprimente que o ministro das finanças deste triste país deu ontem é absolutamente confrangedora. "Repare que...", a "situação é muito volátil..." e outra vez o "repare que...".
A mais interessante é a justificação para o aumento de meia hora de trabalho: "é uma medida não convencional".
Aliás, o BCE não tem feito outra coisa do que utilizar "medidas não convencionais" na gestão da crise...
A medidas "pouco convencionais", por exemplo, o roubo aos meus pais do dinheiro que é deles, já que para isso descontaram, ou o roubo de 24% do ordenado anual aos funcionários públicos, respondem as duas centrais sindicais com uma medida extraordinária: UMA GREVE GERAL.
Fantástico.E num dia histórico: um ano depois da greve geral conjunta.
Ena! Percebo agora a extraordinária alegria do "comentariado" de direita, centro e esquerda: graças a Deus e a Melo Antunes temos um Partido Comunista ordeiro, organizado e que faz greves ordeiras, organizadas, sem incidentes, sem anarquistas ( ui...que medo). Assim, podemos fazer o que queremos, que a contestação está garantida. Organizadinha.. qual Grécia, qual quê...nem precisamos de Polícia de Choque.
A uma declaração de guerra social como a que esta gente fez, respondemos com a simpática GREVE GERAL.
Quem vai fazer? os precários? a malta dos recibos verdes? os operários da chafarica do sr. Fulano que está à rasca para lhes pagar?
E que tal novas formas? Novas formas de combate? É legal esta vigarice do subsídio de férias e de Natal? A lei prevê isso? E que tal recorrer para os tribunais?
Uma greve geral? E que tal um conjunto de greves sectoriais?
Um dia param as escolas e a disrupção na vida das pessoas é o triplo de uma greve geral. Noutro os transportes, os profissionais da saúde no outro dia, os tribunais a seguir com o inevitável adiamento de audiências, julgamentos, e outros actos...a seguir as transportadoras..
A eficácia destes paralisações ao longo de uma semana parava o país. E eram francamente mais eficazes que esta tolice da greve geral.
O seu a seu dono, a ideia não é minha. É retirada daqui
Orçamento do Estado
Cântico Negro
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Convém recordar...
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.
O ex-vice presidente do PSD e agora ministro da defesa é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8 080 euros, ou seja, 4 040 por reunião.
É administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5 300 euros por reunião.
Acabou o recreio e o receio!
Nenhum governante fala em: 1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República. 2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. 3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego. 4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. 5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados? 6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. 7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia. 8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades. 9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;. 10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes... 11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos. 12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc. 13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis. 14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA. 15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder. 16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar. 17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado. 18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP. 19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora. 20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos. 21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público. 22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD). 23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado. 24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem". 25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam; 26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise". 27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida. 28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos. 29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois. 30. Pôr os Bancos a pagar impostos. |