Hoje
Descrevo-me numa elipse
Não que seja um indeciso
Mas a minha vida
Corre na curva
De um afecto prenho
Hoje
Centenas de luas passadas
Vejo-me como ontem
Um anarquista
Elíptico
Desafecto da razão
Mas por isso mesmo
Anarquista
Sem dó sem piedade
Sem nada que não o esófago
E o intestino
E a merda que cago
Depuração da merda que já comi
Que cai numa elipse
Até se eclipsar
No chão
estamos em sintonia na merda e na poesia....
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