sexta-feira, 8 de julho de 2011

Essa Patranha do Trabalho



O poder é a maior cagada que se inventou desde que o homem é homem.

A bem dizer, a maior cagada, a profunda diarreia civilizacional, é esse postulado mentecapto de ser o trabalho uma fonte de virtudes.

O tanas! O trabalho é a coisa mais exclusiva à face da terra, a maior discriminação, a fonte de todos os males.

Contribuir para o bem-estar colectivo? O trabalho? Bahhh!

“Arbeit Macht Frei,” esta frase diz tudo acerca do trabalho. Enquanto trabalhas, não pensas, não chateias, não reivindicas. Enquanto trabalhas esqueces-te do motivo porque o fazes, anulas-te, submetes-te. O trabalho é a mãe o pai, os avós de todas as repressões. O trabalho é o mais injusto dos estratificadores, o retalhador da condição humana.

Criar! O conceito é criar! Quem cria expõe-se, contribui deliberadamente para a comunidade, produz. A mais valia do acto criativo é a partilha; a do trabalho é o lucro.

O trabalho implica a posse, mesmo que a posse do vento… Criar não!

Os recursos são de todos, usáveis por todos, partilháveis sem serem divisíveis.

O resto é acréscimo de pobreza sobre a pobreza de não crescer.

1 comentário:

  1. criar ovelhas criar electricidade criar pratos e comidas criar vida num jardim ou numa horta criar uma canção um pensamento criar tempo tempo tempo para rir tempo para ter uma ideia tempo para inventar uma solução tempo para olhar o céu tempo para brincar como as crianças
    Santa Paciencia

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