O futebol é uma sublimação do espírito guerreiro, tribal, que ainda reside no coração dos homens.
Juntamo-nos em torno de uma cor e enchemos recintos para apoiar os nossos campeões que no relvado, transformados em gladiadores, se confrontam pela honra da respectiva tribo. É a catarse.
A grande vantagem é que a coisa se resolve sem sangue, apenas com umas entorses, umas cabeças ou pernas partidas...
As gentes aceitam o desfecho da contenda e regra geral as decisões dos juízes, figuras inevitáveis para que o prélio se processe de forma ordeira.
Um grande salto civilizacional o futebol, com a vantagem acrescida de possibilitar uma recolha de fundos caso se cobrem ingressos para assistir à contenda.
Ocorre-me assim uma solução para o conflito que envolve por um lado os defensores da "Plataforma para a Cultura" pelo outro os seus detractores, com a CME à cabeça.
Porque não um jogo de futebol nas magníficas instalações da Silveirinha? Com ingressos pagos, Claro está!
Existem magníficos atletas de ambos os lados... Porque não opor a velocidade de um Miguel Sampaio à agilidade de um Zé Ernesto Oliveira? Ou o fantástico poder de finta de Margarida Morgado aos insuperáveis golpes de rins de Cláudia Pereira? Ou o físico poderoso de João Palma à endurance de Melgão?
Seria um confronto histórico. O vencedor seria alvo de sentida homenagem com febras e vinho tinto e a receita reverteria para a recuperação do Salão Central.
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